Produtores se preparam para onda de inovação.
A inauguração da primeira antena 5G rural em Baixa Grande do Ribeiro (PI), na Fazenda Ipê, propriedade do Grupo Insolo – empresa parceira da GAtec –, em março de 2022, abre as porteiras para um novo momento do agronegócio nacional.
As expectativas são enormes. E o resultado já está na mídia. Vários veículos de comunicação, principalmente os especializados no agro, já abordam o tema com informações exclusivas ao produtor rural.
O arquiteto de soluções da GAtec, Wellington Sena, tem concedido várias entrevistas e, com a ajuda dos jornalistas, esclarecido o mercado sobre esse novo momento.
“O 5G é uma evolução do 4G. Até 100 vezes mais rápido, ele vai abrir o leque de equipamentos que podem ser utilizados no agronegócio”, explica Sena.
Dessa forma, o produtor poderá se aproveitar da alta conectividade para novas tecnologias, sensores e até o reaproveitamento de ferramentas com eficiência maior – economia de até 90% de energia, por exemplo.
As consequências serão redução de custos, ganhos de produtividade, maior integração entre os agentes e ativos produtivos, tempo de resposta menor entre tecnologias (mais agilidade), mais qualidade em atendimentos e suportes remotos (de mecânicos, por exemplo) e mais assertividade na gestão agroindustrial.
Já a substituição do homem pela tecnologia – uma preocupação sempre presente – não será um efeito colateral do 5G.
“O ser humano continua à frente de qualquer tecnologia. O 5G é mais uma ferramenta à disposição, um valioso incremento de dados e informações à tomada de decisões. É um ganho de eficiência”, detalha Sena.
De acordo com especialistas da GAtec, o objetivo do 5G é aumentar o fluxo e a qualidade das informações no campo com mais rapidez, precisão, controle e segurança.
“Com um acréscimo de 25% na rede de internet disponível no campo, podemos ter um aumento de 6,3% no valor bruto do produto do agronegócio, o que equivale, em 2022, a quase 1,2 trilhão de reais”, prevê Sena.