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A transformação digital no agronegócio: um novo horizonte?

Jefferson dos Santos, SDR – Sales Development Representative – Prospect, da GAtec, esclarece esse processo decisivo que já transforma a produção rural.

A GAtec Entrevista fala com o SDR – Sales Development Representative – Prospect, Jefferson dos Santos, sobre a transformação digital no agronegócio. Um tema atual e de extrema importância a produtores rurais e demais profissionais do agronegócio que buscam diferenciação, inovação e, especialmente, a transformação deste cenário da pandemia em superação, em novas oportunidades.

CONFIRA:

Como você define a transformação digital?

A transformação digital é definida como um processo de desenvolvimento contínuo de tecnologias digitais que moldam nossa economia e sociedade de forma sustentável.

Novos hábitos e necessidades da vida diária surgem em jovens, adultos e idosos, tanto na vida privada bem como no mundo empresarial. Exemplos de transformação digital incluem mídias sociais, big data, serviços em nuvem, dispositivos inteligentes, a internet das coisas e blockchain, que não apenas acompanham nossas vidas, mas também as influenciam e as mudam.

Significa usar novas tecnologias para gerar novos negócios ou novos modelos de negócios. A transformação ocorre por meio de uma mudança no comportamento dos seres humanos. A mudança de comportamento que gera diferentes ou novas necessidades, que geralmente não são mais satisfeitas pela proposta de valor atual das empresas. A empresa ou a sua oferta devem mudar de acordo com o que demanda o mercado.

E o que você entende por transformação digital no agronegócio?

Especificamente no agronegócio, significa digitalizar processos, produtos e modelos de negócios existentes para adaptá-los ao comportamento do cliente que mudou devido às tecnologias existentes.

Se você quiser permanecer e ter sucesso no agronegócio, não há como contornar isso. Transformação digital no agronegócio é frequentemente usada como sinônimo do termo digitalização, mas não significa a mesma coisa.

Embora a digitalização seja entendida como a automação e flexibilidade dos processos de negócios existentes, a transformação digital vai ainda mais longe: ela muda fundamentalmente a cadeia de valor, a estrutura das empresas e da sociedade como um todo.

Tendo em vista as mudanças radicais em termos de tecnologias, requisitos dos clientes e uma nova lógica de criação de valor, os produtores devem reconhecer e aproveitar suas oportunidades na mudança digital para se manterem economicamente bem-sucedidos.

Somente aqueles que impulsionarem agora a transformação digital em suas propriedades/empresas poderão permanecer competitivos no futuro.

Você acredita que a pandemia tenha impulsionado esse processo? Por quê?

A pandemia sem dúvida mudou nossa relação com a tecnologia, com muitas empresas do agronegócio citando-a como a principal força motriz por trás de sua própria transformação digital.

E, diante do cenário imposto pela pandemia, é fundamental que produtores/empresas amadureçam digitalmente. Nos últimos meses, tornou-se mais do que claro que a aceleração da transformação digital e o uso de novas tecnologias e sistemas são cruciais para produtores/empresas do agronegócio sobreviverem com sucesso frente à crise global na era Covid-19.

Nesse contexto, é muito importante que o produtor tenha a oportunidade de usar alguns pontos de referência para determinar o grau de maturidade digital que foi alcançado até agora. Os processos de transformação digital podem até não terem sido desencadeados pela pandemia, mas foram acelerados por esse cenário.

Para implementar a orientação dos processos ao cliente, com as medidas certas, é claro que é essencial saber o que é tecnicamente possível de ser absorvido pelos colaboradores.

E, na prática, na realidade do campo, como você vê essa transformação?

O crescimento no uso de tecnologias é uma realidade no campo. Agricultores em uma ampla gama de sistemas de cultivo estão agora usando sensores para rastrear a umidade do solo, as mudanças no microclima de um campo, os níveis de carbono e micronutrientes do solo e as taxas de crescimento das plantas ao longo dos ciclos de colheita.

Em outro nível, os dispositivos e tags também podem ser usados ​​para controlar e monitorar os processos de produção, como plantio e irrigação, controlando com precisão a quantidade de água fornecida a áreas específicas em um campo no momento ideal, de acordo com o crescimento e as características das safras desse campo.

Os dispositivos IoT estão por toda parte em máquinas agrícolas modernas, incluindo tratores usados ​​para plantio mecanizado, pulverização e colheita. Todos os fornecedores de equipamentos e implementos agrícolas disponibilizam seus dados de máquina.

Empresas como a GAtec consolidam esses dados de máquina na otimização do gerenciamento de fazendas.

A análise de negócios é a atividade de viabilizar mudanças em uma empresa por meio da análise e definição de necessidades (oportunidades ou problemas) e da recomendação de soluções que tragam benefícios mensuráveis ​​aos acionistas; uma vez que a lavoura, a indústria e a cultura da transformação digital no campo estão se tornando cada vez mais interligadas.

Como esse processo ajuda os produtores e demais profissionais do agronegócio?

Em projetos de transformação digital, também é preciso estar atento à VICA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade).

A criação de valor, portanto, não pode mais ser um processo linear. Requisitos, partes interessadas e seus desejos ou o contexto (por exemplo, interfaces ou conjuntos de regras) mudam muito rapidamente.

Isso tem um efeito sobre a demanda e a complexa rede de requisitos determinados a partir dela. É por isso que você deve ser capaz de reagir com rapidez e flexibilidade à volatilidade. A abordagem ágil é essencial e deve ser feita de forma interativa e incremental. Essa é a única maneira pela qual a inovação é possível.

A digitalização também garante atualmente que os recursos de insumos agrícolas sejam gerenciados de uma forma altamente otimizada, personalizada e de maneira inteligente.

Com a crescente conscientização dos consumidores sobre como seus alimentos estão sendo produzidos, a digitalização das fazendas permitirá a rastreabilidade ao longo de toda a cadeia de valor agrícola.

Do seu ponto de vista, a GAtec facilita a transformação digital no agronegócio? Por quê?

Muitas vezes, observamos que as empresas investem milhões em plataformas e sua implementação, embora ainda não tenham entendido totalmente como essas tecnologias podem realmente ajudá-los e, portanto, realmente criar crescimento.

Ao tomar decisões críticas, recomendamos pesar as seguintes questões: “Como essa inovação será percebida pelos envolvidos?”, “Isso oferece valor agregado real em comparação com ofertas existentes/concorrentes?”, “Podemos realmente implementar esta inovação?”.

Como qualquer outro investimento de capital, os investimentos em soluções e infraestrutura digital só devem ser feitos se a empresa souber exatamente como se beneficiará com a tecnologia.

Um foco isolado na rápida introdução de soluções digitais tecnicamente possíveis, no estilo “precisamos da plataforma XYZ”, raramente leva ao sucesso.

Se uma empresa quer ter sucesso com uma abordagem orientada para a melhoria de gestão, ela deve instalar um processo em que o foco esteja nas pessoas e que compare as possibilidades digitais existentes com o ponto de vista em um estágio inicial.

Para a GAtec com seus mais de 20 anos de experiência exclusivamente no agronegócio, a mudança digital requer: empatia/compreensão profunda das pessoas envolvidas e o compartilhamento do conhecimento adquirido em mais de 2.000 projetos, o que nos permite ter a capacidade de refletir, definir e implementar o nível adequado de transformação digital para cada parceiro de negócio.

As soluções da GAtec são acessíveis a todos os portes, tipos e orçamentos de produção?

As soluções da GAtec são plenamente escaláveis, econômicas e permitem que pequenas, médias e grandes empresas/agricultores se beneficiem de melhores práticas testadas e comprovadas, mesclando o que se tem de melhor no mercado com as experiências específicas de cada parceiro de negócios, para ajudá-lo a adotar métodos, ferramentas e soluções mais científicas e plenamente aplicáveis em cada realidade.

O uso das soluções da GAtec melhora a produtividade agrícola e ajuda a reduzir as perdas nas lavouras – por exemplo: pragas, doenças, produtividade, eficiência e condições climáticas. Como resultado, os agricultores podem obter melhores lucros no final de cada safra.

Além de aumentar as vendas por meio de novos modelos de negócios, a transformação digital também pode trazer uma redução significativa de custos, ampliando os processos digitais, utilizando e avaliando informações de forma direcionada, derivando otimizações e definindo um plano de ação específico a partir de cada análise.

É importante dizer que as soluções da GAtec reconhecem e utilizam os dados obtidos nos processos do parceiro, o que torna possível implementar projetos de inovação com base no banco de dados confiável e garantir o sucesso a longo prazo.

De forma geral, quais as maiores vantagens das soluções GAtec ao produtor que deseja implementar ou intensificar sua transformação digital?

As soluções da GAtec representam o melhor motivo para impulsionar a transformação digital, otimizar os fluxos de trabalho e processos internos.

Os agricultores sempre precisaram reagir às constantes mudanças em seu ambiente físico e nos mercados em que atuam, seja na compra de sementes ou insumos, seja na venda de sua colheita. Nesse sentindo, os agricultores, sempre foram expostos a choques devido a eventos imprevistos – secas, inundações, crises econômicas, surtos de pragas, doenças e muito mais.

As soluções da GAtec podem capacitar os agricultores a estarem mais preparados para tais eventos e otimizar como eles podem operar num nível de detalhe nunca visualizado.

Os parceiros da GAtec contam e sempre contarão com nosso apoio para obter melhoria e redesenho dos processos para que possam operar de forma mais ágil e flexível.

O objetivo é criarmos juntos a resiliência necessária para superar, com segurança e informação, a atual crise econômica e de saúde que estamos passando.

O que você acha que acontecerá com os produtores que não se atualizarem, não aderirem a essa tendência?

A crise da Covid-19 causou uma grande reviravolta no primeiro semestre de 2020. Em semanas, os produtores fizeram mudanças drásticas que deveriam levar anos, como transferir funcionários para trabalhos remotos e digitalizar suas operações.

A digitalização de organizações, que anteriormente se previa que levaria anos, aconteceu em questão de dias, semanas. Agora há mais pressão do que nunca para que o digital atue de forma a impulsionar transformações significativas nos negócios.

As fazendas bem-sucedidas no século 21 precisarão ser extremamente produtivas, versáteis e resilientes se quisermos resistir ao teste das mudanças climáticas e alimentar outros 2 a 3 bilhões de pessoas.

Como investidores, sabendo que boas terras agrícolas são um recurso escasso, nossa prioridade será sempre investir na gestão dos processos, das informações e no apoio à tomada de decisões, mas também focar onde sentimos que podemos agregar valor, inclusive implementando inovações digitais na fazenda.

Como você imagina o futuro da transformação digital no agronegócio?

Quanto mais amadurece digitalmente o agronegócio, mais ele se concentra em responder e tirar proveito das crises. Quanto menos amadurecido digitalmente, mais ele está trabalhando na implementação de fundamentos digitais.

Empresas digitalmente maduras estão mantendo seu foco estratégico, apesar da pandemia; eles se concentram na inovação impulsionada digitalmente, incorporando uma nova onda de tecnologias com uma intensidade que está ultrapassando o mercado.

Olhamos para a transformação digital da agricultura não apenas para cultivar de forma mais eficiente, mas para construir sobre os pontos fortes de qualquer fazenda e aumentar seu valor de mercado, investindo em seu futuro sustentável e regenerativo.

Por fim, um conselho…

Primeiro, quando se trata de aproveitar oportunidades de negócios, maturidade é importante. Os líderes digitais podem investir em inovação e usar a interrupção criada por eventos como a pandemia em seu benefício.

A lição desses líderes digitais é não perder de vista a necessidade de investir na transformação digital, mesmo quando os orçamentos apertam.

Enquanto ninguém pode prever momentos de oportunidade futuros com certeza, eles continuarão por vir, criando oportunidades para que os líderes digitais superem ainda mais o desempenho com relação aos retardatários digitais.

Segundo, a maturidade digital envolve a construção voltada para a adoção de soluções como as da GAtec, que disponibiliza aplicativos, mapas, indicadores e dashboards que impulsionam a inovação para aumentar a receita.

Organizações sem capacidade digital madura, num mundo que se tornou amplamente digital, não terão mecanismos de gestão e tomada de decisão. A adaptação às mudanças tecnológicas e ao comportamento alterado do cliente sempre será necessária.

O tempo de ciclo para as transformações necessárias provavelmente aumentará ainda mais. O inventor do modelo de transformação digital, Alain Veuve, propõe, portanto, a “ruptura perpétua” como um novo termo para a mudança.

“Perpétuo” deixa claro que o processo de mudança continua para sempre. Já a “ruptura” descreve uma dimensão radical e profunda. Porque é exatamente disso que se tratam os desafios futuros dos negócios.

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